Felipão diz que título Paulista de 2012 valerá por 'cinco Libertadores'
Sem grandes reforços e ciente dos problemas no Palmeiras, técnico dá dimensão maior à conquista que antes era pouco valorizada no clube
O técnico do Palmeiras, Luiz Felipe Scolari, está de férias à espera de boas notícias (leia-se reforços) da diretoria. Por enquanto, só recebeu o lateral-esquerdo Juninho, ex-Figueirense, como novidade para 2012. Mesmo distante das negociações, está ciente das dificuldades que os dirigentes estão enfrentando no concorrido mercado.
Por isso, o comandante admitiu que o título do Paulistão, no primeiro semestre de 2012, teria uma enorme dimensão em seu trabalho, e no seu currículo de conquistas.
- Disputar a Libertadores é ótimo, mas se eu ganhar um Campeonato Paulista pelo Palmeiras, pelas dificuldades que temos, vai ser como se fossem umas cinco Libertadores - reconheceu Felipão, em entrevista ao jornal "O Estado de S.Paulo" desta quinta-feira.
Com contrato até o fim de 2012, Felipão garantiu que pretende cumprir o seu compromisso até o fim. Além disso, uma das metas para a temporada que está por vir é ter mais tranquilidade para trabalhar no dia-a-dia na Academia de Futebol. Este ano, o ambiente no Palmeiras ficou conturbado com polêmicas dentro e fora de campo.
- Não vejo a hora dos prédios (da administração) na Arena ficarem prontos, em abril. O problema é que hoje as reuniões são no CT, então fica todo mundo junto. Ano que vem é cada um no seu prédio. Vai melhorar. Peço pelo amor de Deus para não atrasarem as obras. Se precisar, ajudo colocando um tijolinho - opinou.
Além de não participar mais das negociações, outra mudança no comportamento de Felipão para 2012 é com relação à permanência de jogadores. O técnico garante que não vai mais pedir para a diretoria segurar os atletas que receberem propostas durante a temporada, como ocorreu em meados deste ano com Kleber, após assédio do Flamengo.
- Em 2012, se surgir qualquer proposta por A ou B vou mandar vender. Se não vender, empresário arrebenta o meu time. Na ocasião, eu bati o pé porque estávamos jogando bem, tudo organizado e tentei junto do presidente montar uma situação para ele ficar, mas o jogador resolveu sair. Agora não vou mandar segurar ninguém - completou.
Por GLOBOESPORTE.COM
São Paulo
G1
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