quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Dia de Zumbi é feriado em mais de mil municípios

Oliviera Silveira poeta e militante gaúcho foi um dos protagonistas da defesa do nome de Zumbi de Palmares como heroi nacional. Foto: Divulgação

O Dia de Zumbi dos Palmares, comemorado em 20 de novembro, é uma ideia que vinha se consolidando sobretudo nos anos 70 do século passado, inicialmente por proposta de militantes do Rio Grande do Sul, entre eles se notabilizou o poeta Oliveira Silveira.

 Na época a intenção dos ativistas era de promover uma unidade no pensamento do povo negro brasileiro. Com esse propósito, Oliveira Silveira se dedicou em pesquisas, foi quando se deparou com a história do Quilombo dos Palmares, uma comunidade formada por escravizados fugitivos e sua resistência ao processo de dominação, sua luta e de seu Líder “Zumbi do Palmares”, e com a data do seu assassinato, 20 de novembro.

Atualmente, o 20 de novembro é feriado 1.047 municíos brasileiros. O líder quilombola foi assassinado em 1695, após 18 meses do ataque cabal a Palmares, ocorrido em fevereiro de 1694.

Acredita-se que Zumbi nasceu em 1655, em um dos acampamentos no Quilombo. Ainda jovem, ele foi aprisionado em 1662 e dado ao padre Antonio Melo que o batizou como Francisco. Ele ensinou ao jovem latim e português e, por sua vez, passou a ajudar o sacerdote em suas missas.

Durante 14 anos, entre 1680 e 1694, Zumbi liderou a República dos Palmares retaliando e afastando os ataques das tropas portuguesas. Porém, em 1694, com apoio da artilharia, os portugueses derrotaram Zumbi e destruíram a República dos Palmares.




Fonte: Jornal de Brasília

Divulgada a concorrência da terceira etapa do PAS/UnB

Foto: UnB
 
 Maior demanda é para Medicina, no campus Darcy Ribeiro. Seleção oferece 2.106 vagas na UnB

 O Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe), denominado Cespe, publicou o número de inscritos na terceira etapa do Programa de Avaliação Seriada da Universidade de Brasília (PAS/UnB). No total, 12.955 estudantes vão concorrer às 2.106 vagas ofertadas pela UnB para o primeiro semestre letivo de 2015. As chances estão distribuídas entre 97 cursos de graduação nos quatro campi – Darcy Ribeiro (Plano Piloto), Ceilândia, Gama e Planaltina.

De acordo com a demanda, o curso de maior concorrência no campus Darcy Ribeiro é Medicina, com 43,39 candidatos por vaga. A segunda graduação com maior concorrência é Nutrição, com 23,44 candidatos por vaga. Em seguida, as maiores demandas são dos cursos de Direito (21,50), Psicologia (21,08) e Engenharia Civil (19,70). Todos são oferecidos no turno diurno.

Nos outros campi, a demanda é maior para os cursos de Enfermagem (14,88), no campus de Ceilândia, e Ciências Naturais (Licenciatura) diurno (1,55), no campus de Planaltina. No campus do Gama, o curso de Engenharia registrou 3,89 candidatos por vaga. Ao longo da graduação, é possível optar entre Engenharia Aeroespacial, Engenharia Automotiva, Engenharia de Energia, Engenharia Eletrônica e Engenharia de Software.

COTAS – Nesse ano, a seleção da terceira etapa do Subprograma 2012 será realizada por três sistemas: Universal (1.141 vagas), de Cotas para Escolas Públicas (833 vagas) e de Cotas para Negros (132 vagas). Os candidatos serão selecionados por sistema/campus/curso/turno de preferência, conforme o seu desempenho no Programa.

PROVAS – As provas da terceira etapa do PAS serão realizadas no próximo domingo, 23 de novembro, às 13h. A consulta aos locais e horários das avaliações já está disponível e deve ser realizada individualmente, no site www.cespe.unb.br/pas. Os candidatos terão 5 horas para resolver a prova de conhecimentos e a prova de redação em Língua Portuguesa.
 
CONTATO
Outras informações no site www.cespe.unb.br/pas ou na Central de Atendimento ao Candidato do Cespe, de segunda a sexta, das 9h às 19h – Universidade de Brasília (UnB) – Campus Universitário Darcy Ribeiro, Sede do Cespe – telefone (61) 3448-0100.


Fonte: UnB 

Juventude negra reivindica mais participação política

Rapper e educador social Henrique QI, 22 anos, e Marcus Dantas, o Markão Aborígine, 29 anos (Valter Campanato/Agência Brasil)Valter Campanato/Agência Brasil

Em Samambaia, região administrativa do Distrito Federal (DF), a existência de poucos espaços públicos e áreas de lazer levou a própria comunidade a se organizar para construir uma praça. Mas a presença dos jovens incomodou. Para evitá-la, moradores retiraram os bancos e as mesas que eram usados nos encontros. O exemplo retrata uma lógica recorrente: o reconhecimento dos jovens, sobretudo, negros, como sujeitos perigosos e que devem ser mantidos à margem.

Sem equipamentos como praças, salas de cinema e bibliotecas, resta a esses jovens ocupar lugares sem infraestrutura, por vezes inseguros, ou ainda construir os próprios espaços de convivência. Esta foi a opção do Artsam (Arte Solidária, Autônoma e Militância). O grupo reúne jovens que, por meio de diversas expressões culturais, como a música e o teatro, procuram dialogar com a comunidade.
“Foi um despertar coletivo para a necessidade de ter uma organização que dialogasse com a juventude e com o movimento hip hop Samambaia”, conta Marcus Dantas, o Markão Aborígine, 29 anos. Ele relata que os integrantes decidiram “se organizar e passar a reivindicar direitos que são historicamente violados”.

“Não dava para a gente ficar reclamando uma política pública de cultura. Decidimos colocar o cinema na rua. Então, a gente faz um cineclube, vai para as praças e para as garagens das casas fazer debates”, explica.

Além dos cineclubes, os integrantes do Artsam, moradores de Samambaia, do Recanto das Emas e de outras regiões administrativas do DF, desenvolvem uma série de atividades, como saraus, ensaios abertos e escolas de formação. O coletivo também participa de ações com outros movimentos sociais, como o plebiscito popular pela reforma política e a luta contra as opressões.

A organização da juventude negra e moradora da periferia é um dos pontos destacados pelos integrantes do grupo, que reclamam da falta de representação política dessa população e de, muitas vezes, serem os brancos a terem a voz valorizada, mesmo quando falam sobre a questão racial.

“Em qualquer lugar que a gente vá, principalmente institucional, a gente não tem uma maioria de negros e negras atuando. A gente ainda tem a elite branca, classista e racista aparecendo como salvadora da pátria de um negro, querendo defender pautas de moleques que apanham da polícia quase todos os dias, na periferia”, avalia Henrique QI, 22 anos, rapper e educador social.

A opinião é compartilhada por Markão. Embora comemore conquistas, como a ampliação do acesso à universidade e ao mundo do trabalho, ele aponta que a desigualdade permanece, o que gera uma grande demanda por participação em diversas esferas da sociedade.

“Há uma demanda de participação no mundo do trabalho, no cinema, em uma festa. Uma demanda de se colocar, de espaço de fala. E como isso foi historicamente arrancado da gente, muitas vezes eles vão participar de outras maneiras para serem vistos e vistas, daí a gente pode pensar nos submundos que existem”, destaca Markão.

Um desses espaços é o mercado ilegal do varejo de drogas. Henrique conta que chegam à periferia não apenas drogas, mas também armas, que acabam sendo usadas para matar esses jovens. Por isso, ele aponta a importância de debates sobre a legalização das drogas e a proposta de mudança na idade penal, por exemplo, para envolver esses jovens. “A gente tem noção do perfil que está sendo eliminado [jovens negros], mas não proporciona [a eles] espaço de fala”, destaca.



Fonte: Agência Brasil

Jovem negro nasce com “plano traçado”, diz rapper sobre violência e racismo

          Rapper e educador social Henrique QI, 22 anos, morador do Recanto das Emas, região administrativa do Distrito Federal (Valter Campanato/Agência Brasil)Valter Campanato/Agência Brasil


“Para o adolescente negro de periferia, já existe um plano traçado”. A avaliação é do rapper e educador social Henrique QI, 22 anos, morador do Recanto das Emas, região administrativa do Distrito Federal.

“Ele tem que estar morto em certa idade ou, se conseguir resistir, vai para uma unidade de internação e, quando ficar maior de idade, para uma penitenciária. Existe um plano traçado para ele. A carta branca do Estado, tanto para a polícia que mata quanto para o encarceramento em massa, é uma estratégia montada para um negro de periferia”, completa o rapper.

O diagnóstico sobre a juventude negra se confirma em números. Segundo o Mapa da Violência 2014, das 56.337 pessoas vítimas de homicídio no país em 2012, 30.072 eram jovens. Desse total, 23.160 eram negros. Até os 12 anos, não há grande diferença entre o número de mortes de brancos e negros (1,3 e 2 para cada grupo de 100 mil). Já entre os 12 e 21 anos, enquanto a taxa de jovens brancos mortos é 37,3 em cada 100 mil, a de negros chega a 89,6, segundo o documento.

Diante desse cenário, no Dia Nacional da Consciência Negra, data que relembra a morte de Zumbi dos Palmares, a Agência Brasil traz relatos, depoimentos e a opinião de jovens, organizações da sociedade civil e representantes do Poder Público para conhecer os problemas, as estratégias de resistência e as políticas propostas para enfrentar a violência contra jovens negros.

Para o coordenador do Fórum Nacional da Juventude Negra, Elder Costa, a segurança pública é a área de maior preocupação, “porque não nos sentimos seguros”. De acordo com ele, o perfil criminal brasileiro trata o jovem negro como um ser a ser combatido, a ser perseguido e reprimido. “Na verdade, as políticas de segurança pública são erguidas contra essa população e não para promover o direito à vida e à segurança”, avalia.

Além de os negros serem as principais vítimas de homicídios, eles são a maior parte da população carcerária. De acordo com dados de 2013 do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), do Ministério da Justiça, das 537.790 pessoas que estão no sistema penitenciário, 93,92% são homem, 50,88% têm entre 18 e 29 anos e 57,21% são pretos ou pardos.

O problema tem mobilizado a população negra há anos. Desde 2005, a campanha “Reaja ou será morto(a)” articula negros na luta contra o racismo. Entre as ações, está a Marcha Internacional contra o Genocídio do Povo Negro que, neste ano, ocupou as ruas de 18 estados brasileiros e 15 países.
“O crime de genocídio diz respeito à eliminação física, cultural e espiritual de um povo inteiro em sua fase mais produtiva. É isso o que está acontecendo”, diz Hamilton Borges, que integra a campanha e o Movimento Negro Unificado (MNU), explicando o uso da palavra genocídio.

Para ele, o Estado não tem, hoje, políticas públicas capazes de reverter a situação. A saída, segundo o militante, deve ser a organização dos negros e a conscientização dos demais grupos. “Se nós não forjarmos a nossa própria existência com luta, com radicalidade e com força, não seremos nada daqui a 60 anos”, destaca.

O problema é histórico e está ligado à permanência do racismo como algo estruturante da sociedade brasileira, na avaliação de Ângela Guimarães, presidenta do Conselho Nacional de Juventude e integrante da Secretaria Nacional de Juventude da Presidência da República.
“Uma das formas com que o Estado costumou a se relacionar com a população negra, já no pós-escravidão, foi por meio dessa política sistemática de repressão”, aponta, acrescentando que essa lógica foi reproduzida ao longo de décadas.

Ângela reconhece que o país vive uma “situação dramática” e que só agora o tema começa a ser enfrentado por meio de políticas públicas, a exemplo do Plano Juventude Viva. O plano está implementado na Bahia, em Alagoas, na Paraíba, no Distrito Federal, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, na região metropolitana e no município de São Paulo, bem como em 41 municípios de outros estados que aderiram diretamente ao programa.

“O primeiro passo nós demos, que é o reconhecimento dessa política. O segundo passo é um conjunto de ações coordenadas, a partir do governo federal, articulando de forma inédita 13 ministérios para enfrentar um problema comum [o extermínio da juventude negra]”, explica. Para Ângela, é preciso passar para outro estágio, ampliando a produção de políticas públicas.

Além disso, ela aponta como medida para amenizar a mortalidade dos negros a aprovação, pelo Congresso Nacional, do Projeto de Lei n. 4471/2012, que fixa regras para a investigação de crimes que envolvem agentes do Estado, como policiais. A proposta, que tramita na Câmara, acaba com a possibilidade de registrar homicídios como autos de resistência. “Nós queremos romper com esse pacto de silêncio”, destaca.

Em Fortaleza, Sandra Sales, mãe de uma jovem negra vítima da violência policial, decidiu transformar a dor em luta. Ela fundou, ao lado de outras famílias, a Associação das Vítimas de Violência Policial no Ceará (Avvipec).

Em fevereiro de 2013, em um bairro de periferia da capital cearense, uma festa de pré-carnaval terminou em tragédia. Após discussões entre policiais e moradores do local por causa do volume do som, agentes dispararam contra a multidão. Dois jovens negros foram atingidos e acabaram mortos: Igor de Andrade Lima, 16 anos, e Ingrid Mayara, 18 anos, filha de Sandra.

A pressão popular levou à expulsão de dois policiais envolvidos no crime. Mas só hoje (20) haverá a primeira audiência sobre o caso, na qual testemunhas serão ouvidas.

“Eu sinto que a Justiça não contribui muito para o resultado que a gente espera, mas eu não vou esmorecer, não vou mesmo”, conta Sandra. Apesar de temer pela própria vida, ela diz que vai seguir na luta “para mostrar a eles que a gente tem direito, que existe Justiça e que nós vamos resistir”.
A história de Sandra é a mesma de mulheres como Maria de Fátima da Silva, mãe do dançarino DG, do Rio de Janeiro; Débora Maria da Silva, mãe de Rogério, de São Paulo. Todas tiveram os filhos - negros, jovens e moradores de áreas periféricas - assassinados.



Fonte: Agência Brasil
 

Arbitral do Candangão 2015 é confirmado para a próxima semana

                           
                                                     Foto: Blog Candangão

A Federação Brasiliense de Futebol (FBF) confirmou a realização do Conselho Arbitral do Candangão 2015 para a próxima quarta-feira, dia 26/11, a partir das 11h, no Salão Mundo Novo 2 do Brasil 21 Centro de Convenções e Eventos, localizado no SHS, quadra 06, Lote 01, na Asa Sul.

Os doze representantes dos clubes da primeira divisão devem apresentar procuração específica para ter direito a voto no Arbitral. A previsão é que a primeira rodada do Candangão 2015 comece em 31 de janeiro e seja concluída no dia seguinte.

Os participantes do Candangão 2015 são Brasiliense, Gama, Brasília, Ceilândia, Sobradinho, Luziânia, Paracatu, Santa Maria, Samambaia, Cruzeiro, Formosa e Atlético Ceilandense. Este último, no entanto, ainda depende de resultado de julgamento do Pleno do Tribunal de Justiça Desportiva.

O clube é acusado de ter escalado jogadores em condições irregulares durante a edição passada do campeonato. Rebaixado dentro de campo, o Capital tenta ficar com a vaga via tapeão.




Fonte: Blog Candangão

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

FIFA divulga ranking de maiores torcidas do mundo


                                                           Foto: Divulgação

Confira uma lista atualizada com as maiores torcidas do Brasil e do mundo, ranking da FIFA de clubes com as maiores torcidas do planeta. Veja se o seu time do coração está entre as maiores torcidas!
A torcida do Flamengo é a maior tanto do Brasil, quanto do mundo!
Maiores Torcidas do Mundo
A lista está atualizada, contém as maiores torcidas de clubes do planeta, confira:
1 – Flamengo (BRA) – 33 milhões
2 – Chivas (MEX) – 30,8 milhões
3 – América (MEX) – 26,4 milhões
4 – Corinthians (BRA) – 24 milhões
5 – Boca Juniors (ARG)- 16,4 milhões
6 – Juventus (ITA) – 16,3 milhões
7 – São Paulo (BRA) – 15,3 milhões
8 – Milan (ITA) – 13,4 milhões
9 – Cruz Azul (MEX)- 13,2 milhões
Maiores Torcidas do Brasil
Confira agora a lista com as maiores torcidas de times brasileiros:
1 – Flamengo – 33 milhões
2 – Corinthians – 24 milhões
3 – São Paulo – 15 milhões
4 – Palmeiras – 11,8 milhões
5 – Vasco – 10 milhões
6 – Cruzeiro – 6,7 milhões
7 – Grêmio – 6,4 milhões
8 – Santos – 4,9 milhões
9 – Internacional – 4,7 milhões
10 – Atlético MG – 3,6 milhões
Se a FIFA fizesse um ranking com as Seleções Mundiais que têm mais torcedores pelo mundo, a Seleção Brasileira estaria no topo com a maior quantidade de torcedores apaixonados pelo planeta.

Fonte: FIFA
Jânio Gomes com Walter Rodrigues e José Daniel, ambos da Rádio Redentor

                                                           Foto: Jânio Gomes


O Guardian Esportes é produzido e apresentado por Jânio Gomes, e conta com comentários de Walter Rodrigues e José Daniel, ambos da Rádio Redentor. Clique sobre a imagem e assista ao programa desta semana.


http://www.guardiannoticias.com.br/tv/index.php?cat=3&idvideo=126