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Médico, psicanalista e torcedor do Botafogo, ele trabalha para recuperar o jogador e espera fazer o que não teve a chance de realizar com Garrincha
Botafoguense e pai de quatro filhos, como gosta de se apresentar, Roberto Curi Hallal, de 68 anos, tem um papel importante na vida de um jogador especial para a torcida alvinegra: Jobson. Ele é o responsável pelo tratamento a que o jogador vem sendo submetido, depois de inúmeros problemas de comportamento, que começaram em 2009, quando foi pego no exame antidoping por crack.
Formado em Medicina, em Pelotas, e Psicanálise, na Argentina, Roberto trabalha com projetos sociais. Ele viajou segunda-feira para Juá, no interior do Ceará, onde ficará até domingo cuidando do Instituto Oziris Pontes. Por telefone, em entrevista ao GLOBOESPORTE.COM, mostrou preocupação com a forma como são conduzidos os vários tipos de relacionamento dentro dos clubes de futebol.
- Essa relação é muito primitiva. Vem dos dirigentes, desde lá de cima até o menor. E eles se copiam - afirmou Roberto, que sequer queria ter seu nome revelado antes de perceber que o fato seria inevitável. - Disseram que seria muito difícil.
Sobre Jobson, por questões éticas, ele não se manifestou especificamente para explicar o tratamento. Preocupado com as mazelas do ser humano, Roberto poderá ajudar mais um. Como queria ter feito quando conheceu Garrincha.
- Quem sabe o destino está me dando uma nova oportunidade - comentou Roberto, que se apaixonou pelo Botafogo ouvindo rádio no Rio Grande do Sul, aos seis anos de idade. - Entre não fazer nada e fazer alguma coisa, vou sempre fazer alguma coisa.
Por Thales Soares
Rio de Janeiro
G1
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