O balanço sobre pontos de captação irregular de água, lançamento de esgoto e drenagem pluvial lançando poluição ao Lago Paranoá é ainda pior do que havia sido descoberto até então.
De 145, aumentaram para 221 os pontos com estas situações constatadas por avaliação dos servidores da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa), realizada de quarta a sexta-feira desta semana. A maior quantidade pode ser de pontos de drenagem pluvial (água da chuva da cidade despejada no lago), o que segundo especialista da Adasa representa alto índice de poluição.
O anúncio foi feito pelo coordenador de Fiscalização de Recursos Hídricos da Adasa, Marino Cândido Oliveira, durante a manhã deste sábado (22) no mutirão de limpeza e atividades esportivas e de conscientização para estudantes realizadas pelo órgão na Orla do Lago Norte, no encerramento da Semana Lago Limpo.
De acordo com ele, o carreamento das águas pluviais para o Lago leva inúmeros dejetos, como lixo, corpos de animais, óleo de veículos acumulado nas pistas e tantos outros, que caem no Paranoá como esgoto puro.
“É uma pena, mas é um sério problema das obras realizadas anteriormente. Muitos destes pontos de drenagem foram feitos pelo próprio governo”, afirmou o coordenador. Para a constatação dos pontos de drenagem ou de captação irregular, bem como de esgoto, o nível do lago foi reduzido em até um metro, pela abertura das comportas da barragem, por cerca de sete dias. A chuva colaborou para o aumento deste período.
Leia mais na edição deste domingo (23) do Jornal de Brasília.
Fonte: Da redação do clicabrasilia.com.br
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