Foto: Google
“É difícil explicar para uma criança portadora de necessidade especial que o cavalo dela não está doente, não foi para o céu e sim foi levado por uma pessoa má”, disse a professora de equitação Marcela Pimentel, do Apoiar Centro de Equoterapia e Equitação Lúdica.
A entidade filantrópica, que funciona na Rua 10 de Vicente Pires, é especializada em treinamento para atletas que praticam equitação e no tratamento de pessoas com dificuldades de habilidade cognitiva e desenvolvimento físico, assim como síndrome de down.
Um dos quatro cavalos que o centro tem para manter suas atividades foi furtado, na madrugada de ontem, mas o crime não pôde ser registrado por causa da greve dos policiais civis. “É profundamente lamentável. Fui em duas unidades da polícia e não pude registrar o caso por causa da greve, reiniciada ontem pela Polícia Civil”, afirma Marcela.
O furto só foi percebido por volta das 5h30 de ontem, quando o tratador Wilson Victor Dias, de 27 anos, chegou para trabalhar e viu que o cavalo, batizado de Caramelo por uma criança que faz tratamento no local, não estava na chácara. Dias procurou o animal em toda a área de mais de três mil metros quadrados. Só depois, observou que a tela da cerca de arame estava cortada.
A professora, uma veterinária que cuida dos animais e o funcionário suspeitam que Caramelo foi retirado da chácara, em um carro. Eles acreditam que o crime foi planejado. Desde que uma empresa vizinha fechou as portas, há dois meses, os furtos cresceram, pois reduziu o movimento na área.
Leia mais na edição desta terça-feira (25) do Jornal de Brasília.
Fonte: Da redação do clicabrasilia.com.br
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