
Atacante foi atrás de garantias de apoio caso entre na Justiça contra o Palmeiras
Tudo caminha para que o futuro de Kleber seja decidido nos tribunais. Como um casamento, o amor entre o Gladiador e o clube chegou ao fim e o divórcio já é certo. O presidente Arnaldo Tirone decidiu que o jogador não fica mais no Palmeiras, e Kleber contra-atacou.
O atacante esteve nesta quinta à tarde com seu empresário, Giuseppe Dioguardi, no Sindicato dos Atletas Profissionais de São Paulo para saber como devem proceder em relação ao seu caso e, ainda, se contará ou não com o apoio da entidade se entrar na Justiça. A resposta do sindicato foi positiva.
Na noite de quarta-feira, Tirone se reuniu com o seu vice de futebol, Roberto Frizzo, e com Luiz Felipe Scolari e garantiu ao treinador que Kleber não joga mais no Palmeiras enquanto Felipão estiver lá. Aproveitou também para selar um acordo e garantir que o técnico permaneça no clube ano que vem. Ele tem contrato até o fim de 2012, mas surgiram nos últimos dias várias especulações de que poderia deixar o Palestra no final do ano.
Nesta sexta, Felipão vai dar entrevista coletiva e deve falar do assunto. Enquanto isso, Tirone adia a decisão oficial sobre Kleber o máximo que pode. Assim o dirigente ganha tempo para se proteger judicialmente da tentativa de o atacante deixar o clube sem ter de pagar multa rescisória.
Quem acompanha tudo de longe e preocupado é o Cruzeiro, dono de 50% dos direitos econômicos e federativos do jogador. A outra metade é do Palmeiras. Toda essa confusão desvaloriza o atleta.
GRÊMIO DE OLHO
Uma solução para acabar com o caso sem apelar à Justiça é o Palmeiras emprestar o atacante, que tem contrato até junho de 2015, a um clube brasileiro. O Grêmio tem interesse e fez uma proposta para conseguir o Gladiador de graça, pagando apenas seu salário integral. O Palmeiras recusou e fez uma contraproposta.
Pediu o meia Douglas, que Felipão admira, ou então que empreste dois de três jogadores: o lateral-esquerdo Júlio César, o volante Fernando e o atacante Miralles. O clube gaúcho ficou de estudar a proposta.
Por: Daniel Batista - O Estado de S.Paulo
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