quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Superclássico: Apagão em Resistencia cancela Argentina e Brasil

                                                   Jogadores do Brasil retornam ao vestiário após aquecimento

Após 1h10 minutos de atraso, o árbitro cancelou o confronto

Por falta de energia no Estádio Centenário, em Resistencia, a final do Superclássico entre Argentina e Brasil foi cancelado após 1h10 de atraso. Sendo assim, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e a Associação de Futebol da Argentina (AFA), terão que entrar em um acordo já que o regulamento não prevê outra partida.

Porém, a rivalidade do confronto parece ter tomado conta até da imprensa argentina. Segundo alguns noticiários 'hermanos', o ônibus da Seleção Brasileira teria batido em um dos geradores, causando o apagão. Mas, a única certeza foi as tochas de fumaça saindo de um dos postes do Estádio Centenário, que, apesar do nome, tem apenas um ano de fundação.

Mesmo com a luz parcial, as seleções entraram em campopara o aquecimento, mas retornaram aos vestiários 40 minutos depois sob vaias da torcida. Enquanto o árbitro conversava com prefeito, governador, delegado da partida e outros engravatados, alguns torcedores já deixavam as dependências do estádio prevendo o inevitável. Porém, só 1h10 minutos depois de muito bate-papo, o árbitro resolveu cancelar a partida.

Devido a derrota do Brasil por 2 a 1, em Goiânia, o diretor de seleções da CBF, Andrés Sanchez, critica a escolha do local e coloca a mão na taça. "Impossível transferir o jogo até devido ao Campeonato Brasileiro. Agora vamos para São Paulo. Vamos esperar pela decisão sobre o troféu. Pela lógica, somos os campeões. Às vezes, o país vai pelo lado político e acaba nisso".
Agora, a Seleção Brasileira deixa Buenos Aires à 1h da manhã desta quinta-feira e desembarca em São Paulo às 4h30.

Escolha do local
Troca de favor político. Esse foi o critério utilizado pela AFA para escolher o local da partida envolvendo uma das maiores rivalidades do futebol mundial. A escolha do jovem Estádio Centenário é uma tentativa da presidente da Argentina, Cristina Kirchner, de agradar o governador da província do Chaco, Jorge Capitanich, e presidente do Sarmiento, dono do palco da final entre Argentina e Brasil.
Isso porque o todo poderoso apoiou a candidatura da presidente e, por tanto, como todo político, resolveu cobrar o favor. Para Andrés Sanchez, política efutebol não combinam. "Tudo que envolve política no futebol dá esse problemas. Com certeza, hoje seria um jogo político aqui", reclamou. O Estádio Centenário tem apenas um ano e tem capacidade para 25 mil torcedores.



Agência Futebol Interior


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